CRAVOS E FADOS NO ABRIL PORTUGUÊS

À meia noite e 20 de 24 para 25 de Abril de 1974, o tocar da canção GRÂNDOLA, VILA MORENA era a senha para o início das operações militares que  iriam derrubar o regime ditatorial instalado em Portugal desde 1933. O derrumbe do fascismo português ficou conhecido como a Revolução dos Cravos.

É HOJE!!!

Nessa sexta-feira, o ultrareacionário Gilmar "Dantas" Mendes deixa a presidência do STF.

BOTAFOGO!!! CAMPEÃO ARRASTÃO DE 2010 (DESDE 1910)

PARA GIUSEPPE MALLMAN

O Giuseppe apresentou na Semana de Filosofia um belo trabalho sobre o argumento ontológico de Santo Anselmo. Estou lhe devendo essa postagem há uns seis meses mais ou menos. Ele sabe que a responsabilidade não foi exclusivamente minha.

A Editora da PUC do Rio Grande do Sul é a editora que mais publica títulos na área de filosofia medieval. Alem de uma ousada política de traduções de obras medievais e de estudiosos estrangeiros da filosofia medieval, a EDIPUCRS publica também boa parte das teses e dissertações em filosofia medieval do país. As obras acima são exemplos disso. O ARGUMENTO ÚNICO DO PROSLOGION é resultado da dissertação de mestrado de Paulo Ricardo Martines, orientada pelo grande medievalista brasileiro Prof. Dr. Carlos Arthur Ribeiro do Nascimento no PPG em Filosofia da UNICAMP. O ARGUMENTO ONTOLÓGICO DE SANTO ANSELMO resulta da dissertação de Sérgio Ricardo Strefling, orientada pelo Prof. Dr. Urbano Zilles no PPG da PUC-RS.

O livro RAZÃO E SER - TRÊS QUESTÕES DE ONTOLOGIA EM SANTO ANSELMO é resultado do doutoramento de Maria Leonor Lamas de Oliveira Xavier (professora da Universidade de Lisboa). Trata-se de uma obra volumosa (793 páginas) publicada pela editora portuguesa Fundação Calouste Gulbenkian em 1999. A obra é dividida em três partes: QUESTÃO I, Dizibilidade ou Inefabilidade do Ser?; QUESTÃO II, Univocidade ou Pluralidade do Ser?; QUESTÃO III, Necessidade ou Gratuidade do Ser?.

A editora Paulus traduziu em 2003 um pequeno manual intitulado O ARGUMENTO ONTOLÓGICO - A EXISTÊNCIA DE DEUS DE ANSELMO A SCHELLING, de Francesco Tomatis. Também dividido em três partes, o autor aborda na primeira parte o que poderíamos chamar uma breve história do argumento ontológico de Anselmo a Leibniz. Na segunda parte, ele explora, principalmente, a formulação crítica de Kant ao argumento ontológico. E, na última parte, a sua reformulação em Schelling.   

Todos esses livros estão disponíveis na Biblioteca do Centro de Humanidades da UFC em Fortaleza. 

RETRATOS DA VIDA

A presença da profª Ilana, aqui na nossa semana de filosofia, me fez recordar o filme predileto dela, Retratos da Vida (título original, Les Uns et les Outres, 1981) . É um dos mais singelos filmes já produzidos. Dirigido por Claude Lelouch (do bonito Un Homme et une Femme), tendo como pano de fundo a 2ª Guerra Mundial, Retratos da Vida faz unir pela música a vida de quatro famílias de diversos países. A trilha sonora, das mais belas, é assinada por Francis Lai e Michel Legrand (que trabalharam várias vezes com Lelouch). Há uns 8 anos, consegui, em um sebo de Campinas (SP), o vinil da trilha sonora de Retratos da Vida. Sempre ouço Ballade pour ma mémoire e Un parfum de fin du monde. O filme se encerra com o grande bailarino argentino Jorge Donn dançando Bolero, de Ravel.  

A IMAGEM REPRODUZIDA É A CAPA DO VINIL COM A TRILHA SONORA

TRECHO DO FILME; A ATRIZ QUE ACOMPANHA A CANÇÃO É GERALDINE CHAPLIN

TRECHO DO FILME; JORGE DONN DANÇANDO O BOLERO DE RAVEL